a meias com suas famosas pinhas! Foi um dos lemas do Real Madrid do gol. O abacaxi de Lucas Vázquez. O galego fazia alusão à união do grupo, tomando como exemplo do emogi de abacaxi, com o que fechava os tweets que escrevia sobre o real Madrid. Obrigado pela dado Marca. Muito divertido revista Oi. Obrigado na informação Marca. L. U. Todos os direitos reservados.
Ali aquilo desapareceu. Nos EUA não tinha ninguém que me apoiasse e me fui abrindo passo, foi-me super bem. Fui dos primeiros espanhóis que fez isto, algo que já fazem muitos e há pessoas muito valiosa. Nos EUA, as universidades eram formidáveis. Acho que nesta hora estão um pouco pior, no entanto as universidades têm essa ideia de que o serviço e o talento é o que mais importa, interessam as coisas pouco formais, não há diversas hierarquias.
E se um vale agora acha um caminho. A mim se me acabou a bolsa Fulbright, e meu tutor me procurou outras pra que continuasse lá. Fiz os exames de doutorado, tinha o mestrado, e eu vim pra fazer a tese em Portugal. Na volta dos Estados unidos tinha que fazer algo sobre a história bancária espanhola, já que Rondo Cameron, meu diretor de tese, ele me recomendou. Mas, embora eu não tinha um interesse especial pela banca me parece lógico seguir teu rastro.
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Eu era muito comparsa do ilustre Mariano Loiro, visto que assim como era social-democrata. Era um cara muito inteligente. Era o mais social-democrata do grupo, não tencionava ser de extrema-esquerda. E no momento em que voltei tinha um cargo grande no serviço de estudos do Banco de Portugal e pedi permissão pra acessar o arquivo do banco.
Eu comentou: “Não apenas irei oferecer acesso ao arquivo do banco, contudo que nós vamos montar um grupo de historiadores económicos no banco e você vai dirigir”. Eu achei gracioso. Fiquei com excelente acesso, e isso me ajudou muito na minha tese. Trabalhei 2 anos lá, porém decidi regressar para os Estados unidos, embora Mariano Loiro insistiu pra que eu ficasse. Tive que apresentar minha tese nos Estados unidos. Eu Me tornei professor da escola de Pittsburgh, com um “joint appointment” de história e economia.
Ali permaneci alguns anos. Me doctoré em Wisconsin, onde tive o tribunal a Stanley Payne. Tornámo-Nos amigos. Estive abundantes anos. Com a morte de Franco oposité a uma agregação, uma espécie de cátedra, na Complutense, e ganhei. Não sabia o que fazer, porém a morte de Franco, pedi licença nos Estados unidos, onde são muito menos burocráticos do que neste local.
De no momento em que em quando dava um semestre, no entanto voltava aqui. Até que, em Pittsburgh, disseram-me, visto que eu passava tal tempo em Portugal: “Ou você fica ou vai se bem que”. E voltei para o Brasil, acreditando que a instituição de ensino iria aperfeiçoar, coisa que não aconteceu. Foi um desastre. Temos ido a pior. Eu acredito que temos vindo a pior.
Para mim foi uma decepção amplo, por causa de não houve forma, foi um desastre completo. A universidade é irreformable. Para mim tem sido a grande desilusão da minha existência. Meu pai a todo o momento me falava da Universidade Autónoma de Barcelona, contudo a instituição de ensino em Portugal continua a ser uma calamidade completa.
Por que precisou de escrever e reescrever e aumentar “Capitalismo e Revolução”? O explicárselo a si mesmo e, logo em seguida, explicárselo a outros que queiram entender melhor de onde viemos e pra onde vamos? Exatamente o que eu queria. Este livro eu reescrito tantas vezes. É este um livro contra o determinismo, o fatalismo político, o populismo, a ignorância da história e o menosprezo da razão produz monstros?
Pois a verdade é que é um agradável resumo, mas sim, concordo bastante. O populismo não tinha a gravidade que tem neste instante no momento em que eu escrevi esse livro. Mas pela Europa não tinha a força que tem neste instante. Não há dúvida que a idéia matriz de esse livro é a ideia de as duas revoluções. Estudando história, economia e história económica me pareceu muito claro que o universo tinha-se construído em duas revoluções: uma a de finais do século XVIII e princípios do século XX. Uma era a revolução burguesa, como se lhe tem chamado, e outra a revolução proletária.